O fato de o Brasil ser “o segundo maior consumidor de cocaína do mundo” (L.1-2) conservará as mesmas relações de coerência com a argumentação do texto se, em lugar de “acreditam” (L.1), for usado sabem , com as devidas alterações sintáticas.
O emprego de “consuma” (L.4) indica, sintaticamente, uma ação dependente de outra, ao mesmo tempo que denota uma hipótese, algo de que não se pode afirmar a certeza.
Mantêm-se as mesmas relações percentuais ao se empregar a preposição em no lugar de “para” na expressão “para menos da metade” (L.15).
Mantêm-se a coerência e a coesão textuais ao deslocar-se a expressão “acompanhado de outros especialistas norte- americanos no assunto” (L.18-19) para o início do período ou para imediatamente após “ilícitos” (L.21).
Nas linhas 1 e 20, “Brasil” e “EUA” estão sendo utilizados para designar representantes brasileiros e representantes norte-americanos .
Infere-se do texto que o mundo produziu mais de 600 t de cocaína em 1999.
Na Colômbia, grupos paramilitares de direita, narcotraficantes e guerrilheiros políticos atuam de tal forma que a autoridade do poder central se vê profundamente abalada, ficando até, em alguns casos, incapaz de atuar em determinados pontos do território nacional.
No quadro de guerra civil colombiana, comprovou-se a aproximação de interesses entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e o narcotráfico, inclusive envolvendo o traficante brasileiro conhecido como Fernandinho Beira-Mar.
Graças ao Plano Colômbia, apresentado pelos EUA e consensualmente aprovado pela Organização dos Estados Americanos (OEA), foi possível ao Estado colombiano desmantelar as FARC, finalizando uma longa guerra civil que quase destruiu completamente o país.
Infere-se do texto que a política oficial norte-americana de combate às drogas ilícitas permanece presa ao objetivo central de atacar o narcotráfico, passando ao largo do crucial problema do elevado consumo no país.